As moedas de 10 centavos brasileiras, embora comuns no dia a dia, possuem uma série de variações e podem se encontrar em variados estados de conservação. Isso vai fazer com que o valor pago por cada exemplar oscile bastante, sendo alguns deles particularmente valiosos.
Moedas de 10 centavos em estados S/FC e FC
- 10 centavos 2006 (S/FC) – R$ 5
- 10 centavos 2008 (S/FC) – R$ 5
- 10 centavos 2012 (FC) – R$ 6
- 10 centavos 2013 (FC) – R$ 6
- 10 centavos 2014 (FC) – R$ 6
- 10 centavos 2015 (FC) – R$ 5
- 10 centavos 2016 (FC) – R$ 4
- 10 centavos 2017 (FC) – R$ 4
- 10 centavos 2018 (FC) – R$ 4
Os valores constam no catálogo do site Cláudio Amato Numismática.
Essas moedas, que variam em estado de conservação de Soberba/Flor de Cunho (S/FC) a Flor de Cunho (FC), são relativamente íveis, com valores que vão de R$ 4 a R$ 6. Esses termos se referem justamente as condições físicas das moedas, ou seja, ao seu estado de conservação.
O estado de conservação é crucial na numismática, onde moedas em condições melhores (menos desgaste, brilho original intacto) são mais valorizadas. Moedas FC (Flor de Cunho) são as mais desejadas, pois estão em estado impecável, como se tivessem acabado de sair da casa da moeda.
Note que, como essas moedas aqui apresentadas são “comuns”, mesmo a versão mais bem preservada não vale uma quantia significativa. Os valores por moedas são mais elevados quando as mesmas possuem características distintivas.
Moeda de 10 centavos 2008 com reverso horizontal
- 10 Centavos 2008 – reverso horizontal (S) – R$ 80
Um destaque interessante é a moeda de 10 centavos de 2008 com o reverso horizontal, avaliada em R$ 80. Essa moeda é particularmente valiosa devido a um erro de cunhagem. Conforme já mencionado, moedas que se diferem da maioria tendem a valer bem mais.
O reverso horizontal significa que a imagem no verso da moeda está girada em relação ao anverso. Esse tipo de erro é relativamente raro e, portanto, aumenta significativamente o valor da moeda. Essas falhas de fabricação são altamente procuradas por colecionadores, pois adicionam um elemento de singularidade e exclusividade à moeda.
A importância do estado de conservação
Vale falarmos mais da questão da conservação das moedas, já que esse é um aspecto crucial na hora de estabelecer preços. Na numismática, contamos com a ajuda de algumas categorias dentro de uma escala de conservação, que permite classificar as unidades em diferentes graus.
- Flor de Cunho (FC): Moeda em estado perfeito, como se tivesse acabado de ser cunhada, sem sinais de uso ou desgaste de qualquer natureza. O brilho da moeda segue intacto.
- Soberba (S): Moeda que apresenta leves sinais de manuseio ou circulação, mas mantém a maior parte de seus detalhes intactos. É uma moeda muito valiosa, apesar de não tanto como a moeda Flor de Cunho pura.
- Muito Bem Conservada (MBC): Moeda com algum desgaste, mas ainda com boa parte dos detalhes de cunho originais preservados e bom preço no mercado de colecionáveis, a depender do grau de raridade da peça.
- Bem Conservada (BC): Moeda que mostra sinais claros de uso e desgaste significativo, apesar de ainda conservar parte dos detalhes originais.
- Regular (R): Moeda bastante desgastada, com muitos detalhes originais perdidos. Já não é muito valiosa por definição.
- Um Tanto Gasta (UTG): Moeda extremamente desgastada, onde é difícil identificar os detalhes originais.
Moedas em estado FC são as mais valorizadas, seguidas por S, MBC, e assim por diante. Um exemplar em estado FC pode valer várias vezes mais do que um em estado BC ou R, devido à diferença na qualidade e preservação dos detalhes.
Você também deve estar se perguntando sobre moedas com a classificação “S/FC”, que apareceram no começo. O que ocorre é que essa é uma espécie de categoria intermediária que serve para moedas que não se encaixam perfeitamente em nenhuma das categorias maiores. É basicamente uma moeda “entre” Soberba e Flor de Cunho.
