A intenção de consumo das famílias tem sido um tema de destaque no Brasil recentemente. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) atingiu seu maior patamar desde abril de 2015, impulsionado pela desaceleração da inflação no país.
O crescimento da intenção de consumo
O ICF cresceu 1,4% em relação ao mês anterior, chegando a 101,1 pontos, marcando a primeira vez em mais de oito anos que o indicador ultraa a marca de 100 pontos, considerada a zona de otimismo.
Comparativamente ao mesmo período do ano anterior, o ICF apresentou um aumento expressivo de 23,1%, sinalizando uma retomada plena do otimismo das famílias em relação ao consumo.
A recuperação dos subitens do ICF
Todos os subitens do ICF mostraram tendência de recuperação. Foram registrados avanços no emprego atual, renda atual, nível de consumo atual, perspectiva de consumo, o ao crédito e momento para aquisição de bens duráveis.
“A inflação corrente caindo mais do que o esperado tem deixado os consumidores mais dispostos a consumir. Além disso, o consumidor sente maior segurança no emprego, com o mercado de trabalho apresentando alta nas contratações formais, mesmo que em menor intensidade“, ressalta a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa da CNC.
Contudo, a perspectiva profissional foi o único componente que registrou recuo.
O impacto do endividamento no consumo
Apesar da melhora geral na intenção de consumo das famílias, a economista Izis Ferreira alerta sobre o impacto do endividamento, ainda em nível elevado, na capacidade de consumo.
“Embora com juros de mercado desacelerando, o endividamento ainda em nível elevado limita a capacidade de consumo e os efeitos benéficos da maior renda disponível“, afirma Izis.
O consumo por gênero
A pesquisa também mostrou uma melhora na propensão às compras tanto entre os homens quanto entre as mulheres. A intenção de consumo dos homens subiu para 102,2 pontos, enquanto a das mulheres cresceu para 99,7 pontos, ainda no campo negativo (abaixo de 100 pontos), apesar do avanço.
A retomada do otimismo no consumo das famílias brasileiras é um sinal positivo para a economia do país. No entanto, é importante considerar o impacto do endividamento na capacidade de consumo. Acompanhar a evolução do ICF e de seus componentes é essencial para entender o comportamento do consumidor e o desenvolvimento da economia brasileira.
Componentes do ICF | Variação (%) |
---|---|
Emprego Atual | 1,1 |
Renda Atual | 1,0 |
Consumo Atual | 1,8 |
o ao Crédito | 2,2 |
Bens Duráveis | 3,4 |
Inflação do aluguel está em queda, como fica o reajuste de preços?
A economia do aluguel é um assunto que gera dúvidas e apreensões nos envolvidos, seja o locatário ou o proprietário. Uma questão crucial aqui é o ajuste de preços. O reajuste de aluguel, como é comumente conhecido, é um tema que precisa ser compreendido em sua plenitude.
A diminuição do valor do aluguel é rara, mas pode acontecer. A maioria dos contratos de locação estipula que o valor do aluguel só pode ser reajustado para cima, nunca para baixo. No entanto, se o índice de inflação escolhido for negativo, o contrato pode ser renovado sem alteração no valor do aluguel.
Os contratos de aluguel devem ser vantajosos para ambas as partes, tanto para quem aluga quanto para quem é proprietário do imóvel. Portanto, os novos valores de aluguel podem ser negociados livremente, independentemente da oscilação do índice de inflação.
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