A moeda de 10 cruzeiros de 1991 é uma das peças mais representativas do Brasil, especialmente por seu simbolismo ligado ao seringueiro, profissão que tem uma forte conexão com a história e cultura do país. Mesmo com uma tiragem alta de 947.900.000 unidades, esta moeda se destaca tanto pela sua simbologia quanto pela presença de uma versão especial com erro de cunhagem, que a torna uma raridade entre os colecionadores. A seguir, entenda as características dessa moeda e entender o motivo de seu valor no mercado numismático.
A moeda do seringueiro: contexto histórico e significado
A moeda de 10 cruzeiros de 1991 foi emitida pelo Banco Central do Brasil como parte da série de moedas que refletiam diferentes aspectos culturais e econômicos do país. Em uma época de transição monetária, essa moeda faz parte de um conjunto que celebrava figuras e momentos importantes da história nacional.
A figura que estampa o anverso da moeda é a de um seringueiro, trabalhador essencial para a indústria do látex, que teve um papel muito importante na economia amazônica durante grande parte do século XX. O seringueiro é um símbolo da resistência e da luta por melhores condições de trabalho nas florestas tropicais, principalmente nas décadas de 1970 e 1980, quando a região ou a sofrer as consequências da exploração econômica e ambiental.
Características da moeda de 10 cruzeiros de 1991
Anverso (Frente)
O anverso da moeda de 10 cruzeiros de 1991 traz a figura do seringueiro, e ao lado da imagem, está a data de 1991, indicando o ano de emissão da moeda.
Reverso (Verso)
O reverso da moeda apresenta o valor de 10 cruzeiros em destaque, acompanhando o dístico “BRASIL”. Essa é a representação padrão de todas as moedas da época, com a inscrição do valor numérico e o nome do país.
Especificações técnicas
- Diâmetro: 22,50 mm
- Peso: 3,74 g
- Bordo: Liso
Essas características são comuns nas moedas brasileiras da época e conferem à moeda um tamanho e peso adequados para o seu valor de face. A moeda foi fabricada em liga metálica, o que conferiu uma durabilidade razoável durante sua circulação.
O erro de cunhagem: versão especial e sua valorização
Apesar de sua tiragem alta de quase 948 milhões de unidades, a moeda de 10 cruzeiros de 1991 possui uma versão rara que chama a atenção de colecionadores: a versão com erro de cunhagem. O erro está no reverso, onde a impressão foi feita com o verso horizontal à esquerda, um defeito de fabricação que resultou em uma variação da moeda original.
Este erro faz com que a moeda seja mais valiosa do que a versão comum, mesmo com a enorme quantidade de unidades produzidas. O valor das moedas com erro de cunhagem é sempre mais alto no mercado numismático devido à sua raridade, mesmo que a tiragem inicial tenha sido grande. Esse tipo de erro ocorre quando o cunho utilizado para imprimir o reverso da moeda é colocado de maneira incorreta, resultando em uma impressão deslocada ou com a orientação errada.
Valor de mercado da moeda comum
A moeda de 10 cruzeiros de 1991, em sua versão comum, tem valores modestos no mercado numismático. De acordo com o catálogo de moedas, os preços são os seguintes:
- MBC (Muito Bem Conservada): R$ 1,60
- Soberba: R$ 4,50
- Flor de Cunho (moeda sem circulações): R$ 9,00
Esses valores são típicos para moedas que não apresentam nenhum erro de cunhagem e que ainda estão em boa condição de conservação.
Valor de mercado da moeda com erro de cunhagem
A moeda com o erro de cunhagem, ou seja, a versão com o reverso horizontal à esquerda, pode atingir valores muito mais altos devido à sua raridade. No mercado, essa moeda pode ser vendida por valores que chegam até R$ 180,00, dependendo do estado de conservação e da demanda. O erro no posicionamento do cunho faz com que essa moeda se destaque e seja altamente valorizada por colecionadores e investidores.
