Concílio de Pisa: um resumo completo para as suas provas
O termo “Concílio de Pisa” é utilizado para denominar um concílio da Igreja Católica que aconteceu no ano de 1409.
O assunto pode ser cobrado em questões de história geral dentro das mais importantes provas do país, como os vestibulares e o ENEM.
Dessa maneira, para que você consiga se preparar da forma correta, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o Concílio de Pisa para as suas provas. Vamos conferir!
Concílio de Pisa: introdução
Como mencionado, o Concílio de Pisa foi um concílio organizado pela Igreja Católica no ano de 1409, ainda durante a Idade Média, com o objetivo de colocar um fim ao Cisma do Ocidente, que havia começado no ano de 1378.
Concílio de Pisa: antecedentes históricos
Para entendermos o Concílio de Pisa, devemos nos lembrar o que foi o Cisma do Ocidente.
O Cisma do Ocidente aconteceu entre os anos de 1378 e 1417 e foi, basicamente, uma grande crise dentro da própria Igreja Católica.
O conflito começou em 1378, com a morte do papa Gregório XI. A partir disso, a Igreja não consegue mais chegar em um consenso para eleger um único papa e dois papas am a existir ao mesmo tempo. Devemos nos lembrar também da forte influência do rei francês Filipe, o Belo dentro do Cisma do Ocidente.
Concílio de Pisa: características
O Concílio de Pisa tinha como objetivo resolver a tensão existente dentro da Igreja e chegar em um consenso. A organização do Concílio foi apoiada por pessoas influentes da Igreja, pelo rei Carlos VI, diversos cardeais e pela Universidade de Paris.
O Concílio, que aconteceu em 25 de março de 1409, contou com a presença de cardeais, patriarcas e teólogos. O Cardeal Malesset, bispo de Palestrina, foi o presidente da reunião.
Ao final do encontro, os dois papas que governavam ao mesmo tempo foram considerados culpados pela tensão existente dentro da Igreja desde o ano de 1378.
Porém, o Concílio não conseguiu resolver o Cisma do Ocidente, que acabaria somente no ano de 1417, quando os reunidos no Concílio de Constança elegeram Martinho V como o novo papa.
