Absolutismo Inglês: como pode cair no ENEM?
O termo “absolutismo inglês” se refere ao período em que o absolutismo monárquico esteve em vigor como sistema de governo na Inglaterra.
O tópico é abordado por diversas questões de história geral, principalmente dentro da prova do ENEM.
Dessa maneira, para que você possa se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje trouxe a análise de uma questão da prova do ENEM sobre o Absolutismo Inglês. Confira!
Absolutismo Inglês: questão do ENEM
(ENEM) Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.
Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar leis.
Declaração de Direitos. Disponível em: http://disciplinas.stoa.usp.br o em: 20 dez. 2011 (adaptado).
No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime político que predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente, em:
A) Redução da influência do papa – Teocracia.
B) Limitação do poder do soberano – Absolutismo.
C) Ampliação da dominação da nobreza – República.
D) Expansão da força do presidente – Parlamentarismo.
E) Restrição da competência do congresso – Presidencialismo.
Análise:
A resposta correta para a questão do ENEM é a letra B.
Para responder a questão, devemos ter em mente alguns conceitos importantes sobre o Absolutismo Inglês. Dentre eles, podemos citar a Revolução Gloriosa.
A Revolução Gloriosa foi uma revolta que começou no ano de 1688 e que seria responsável pela deposição do Rei Jaime II. O evento foi o responsável pelo início da monarquia constitutional inglesa.
A primeira transformação provocada pela Revolução foi o fim do Absolutismo Inglês. Isso porque, depois do evento, a Inglaterra seria governada por uma monarquia constitucional e não absolutista.
Outra consequência do evento foi a promulgação da Declaração dos Direitos, que consolidou a monarquia constitucional como forma de governo da Inglaterra. O documento colocava em vigor algumas diretrizes que impediriam futuras tentativas de consolidação de qualquer tipo de absolutismo.
